Clinica Odontológica Silvânia Rocha

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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A vida e sua brevidade


   Percebemos num piscar de olhos o quanto a vida é breve, quando alguém de nosso círculo morre. Esteja esse alguém, inserido diretamente ou não.
  A morte de meu irmão me chocou e me fez perguntar a Deus o porque durante um alguns meses. E durante meses que pareciam anos a dor se transformou em saudade e num processo lento e doloroso.
   Acho que já disse aqui antes e vou repetir ganhei no meu primeiro casamento uma baixela de prata linda, fiquei casada durante cinco anos, me separei e depois de alguns anos meu irmão faleceu e eu nunca tinha usado a tal baixela.
   Foi quando me vi chorando no terceiro dia após seu funeral, cai dentro de mim como quem mergulha num abismo e sentindo o ventilar da queda em minhas entranhas olhei para os lados e vi todo um mundo material a minha volta, mas cadê o sentimento?


No meu guarda-roupas tinha roupas "especias", esperando pelo "momento especial" , caixas e mais caixas guardavam presentes "especias" que esperavam os "momentos especiais". Para que ? Eu me perguntava.
Conheço uma infinidade de pessoas que guardam coisas e mais coisas seja por mania, por preguiça de dar um fim ou pela simples falta do hábito de doar.
Pessoas que compram uma roupa hoje pra usar somente daqui a alguns meses. Para que?
O momento olhando friamente para o presente, pra o hoje é sempre especial. Eu acredito que é assim que Deus quer que olhemos para o dia de hoje, pois só assim vamos vivendo de uma forma que quando partirmos, alguém lembre da gente de uma forma positiva. De uma forma que nossa lembrança traga sempre um riso junto com uma lágrima ou vice-versa.
Pessoas se prendem no passado, numa dor, numa separação, numa traição. Esquecendo que o presente é  uma dádiva e será sempre um recomeço. Guardam sentimentos de mágoa, de raiva ou de ódio. Para que?


Sentimento controversos existem para nos testar, para que provemos a nós mesmos antes de qualquer pessoa até onde podemos chegar, até onde queremos realmente chegar.
Mas algumas vezes levamos tempo para aprender que o que conta não é a quantidade do quanto mas a qualidade do quem.
Quem você é de verdade!
O bem que você faz a alguém ou a você mesmo. 
As pessoas passam em nossas vidas e não é por acaso, aprendemos com cada uma delas seja pelo amor, seja pela dor. E assim vamos compondo nossos momentos, e avida é feita de momentos.


A vida é breve quando a morte é eminente.
Mas o que esquecemos é que a morte é o que temos de mais concreto, de mais certo a experimentar um dia, seja ele abreviado ou não pelas nossas ações.....nossas escolhas... ou atitudes.
A vida é breve quando queremos viver algo de muito bom que vivemos lá no passado e o arrependimento pelo tempo perdido, pela ilusão sofrida nos incendeia a alma no presente.
A vida é breve quando o engodo gerado pelos conceitos pre-concebidos entopem nossos pensamento de teorias descabidas em em sua maioria não vividas ou praticadas e a esperança alimenta o discernimento com o antidoto do aprendizado renovado.
A vida é breve quando olhamos o ceú a cada novo dia e agradecemos a Deus por mais um dia de benção vivida.

Bjs e até o próximo post
Debby :)








2 comentários:

  1. Deby, que fantástico o que você falou! Captou toda a essência! Adorei! Parabéns!!

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  2. Olá, querida Debby
    Tenho vivido como se não existisse outro dia após a este... sereno está o meu coração... não sem problemas, claro!!!
    Vivo mais o presente e creio que isso me tem ajudado muito...
    Nada do passado eu quero saber nem sequer me lembar...
    Falo claramente que não quero mais isso pra mim aos que insistem em ser museus ambulantes...
    Ótimo post!!!
    Bjm fraterno de paz e bem

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Aqui você vai chorar comigo, vai rir comigo, vai recordar comigo, vai se emocionar.. vai viver comigo.
Mas quando sair comente..
E me faça feliz! Debby :) :)