Clinica Odontológica Silvânia Rocha

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terça-feira, 27 de maio de 2014

Ciclos


Nossa vida é composta de ciclos e como acontece nas leis da natureza é preciso sempre fechar um ciclo para abrir outro. Mas imperfeitos que somos muitas vezes só aprendemos verdadeiramente quando o tombo é grande.
Costumo dizer que quando a dor dói na alma só cometemos alguns erros uma única vez.
E olha que quando não fechamos devidamente um ciclo já falido ficamos fadados ao sofrimento e saborear todos os dias a sensação de que falta alguma coisa. O sorriso de antes dá lugar ao descolorido gradativo do desencanto.
O ânimo que alavancava a coragem perde-se em desalinhos com a apatia lenta da incerteza.
A fé torna-se meticulosamente menor que a dor. Sim, porque quando estamos teimando numa situação seja ela qual for, e que o fim está bem próximo. A dor será nossa companhia quase que constante quando não temos a fé como elixir para nos salvar e nos dá a certeza de que tudo é possível aquele que crê.


Insistimos em querer viver momentos que estão no passado.
Lembro que uma certa vez leve um fora e a pessoa já estava longe (kkkk), é hoje dou risada mas na época chorei, chorei acho que uns 3 dias. kkkkk
Tipo, na sexta eu tinha um  namorado e no sábado já era ex sem briga, sem terminar, sem nem dizer tchau. Então!
Aprendi anos mais tarde que aquilo que não vivemos e que não encerramos nunca é tarde para fazer uma celebração de fim. Oi, Celebração ????
É também tomei um susto, como celebrar algo que só me fez chorar?.... mas é como se eu estivesse dando para o sentimento da incerteza, da ilusão a certeza do fim. E assim limpando essa área para deixar espaço para o novo, um novo momento, um novo sentimento, um novo ciclo.

E é no tempo que aprendi que é a dor que nos amadurece mesmo, de alma, de dentro para fora. É quando a nova atitude passar a se tornar um hábito, uma constante.
E foi quando aprendi que tudo, absolutamente tudo que vivi de bom ou não tão bom assim, foi mérito de minhas ações, de meus pensamentos, do meu querer, do meu momento. Mas quando esse mesmo tempo passou e me vi nos braços da minha redenção, do meu auto-perdão. Sim!, porque de nada adianta eu te perdoar se eu não me perdoar de alguma forma primeiro. Percebi que aquela dor foi necessária para me mostrar a beleza dos dias que seguem, um atrás do outro. É inegavelmente nos momentos de dor, de tristeza, de solidão que procuramos Deus, que procuramos de certa forma orar.... é quando nossa alma de joelho em oração mostra a Jesus nosso eu verdadeiro. E se formos honestos o suficiente conosco e com Jesus veremos que ficamos estranhamente diferentes.


E nesse próprio tempo percebi o quanto dele perdi guardando mágoas, ressentimentos sentimentos mortos, ilhados, mortos e me amordaçando, não me deixando entender que tudo só acontece por mérito meu por mais doloroso que me chegue esse momento. Mais cedo ou mais tarde todos nós vamos aprender que o essencial da vida é única e exclusivamente o amor... mas não esse amor materialista, doente , as vezes cego e outras burro. Mas o amor que vem junto com a gentileza, com a vontade verdadeira de querer, de cuidar é simplesmente não enxergar um só dia lá na frente sem esse que está no amor tão presente. Seja lá qual for o formato desse amor.


Então! em alguns momentos de profundo aprendizado vamos perceber que até aprender tem ciclos, toda e qualquer fase de nossas vidas são ciclos e precisam ser intensamente vividos, celebrados e finalizados. Pois só assim poderemos dormir com a consciência tranquila .... é uma questão de sentir a vibe
E encarar os minutos, as horas o dia da maneira mais positiva positiva.
E viver intensamente os seus ciclos.



Bjs
Debby :)