sexta-feira, 30 de março de 2012

Outra vez....Uma poesia

 Estas borboletas encontram-se ameaçadas de extinção 
saiba mais clicando na imagem :)

Outra vez a poesia se fez em mim...
Outra vez o amor foi se chegando sem pedir licença...
Outra vez as borboletas de muitas cores 
as flores de muitos aromas invadiram os jardins de meus pensamentos
Outra vez...
Débora Acácio

Mais uma vez
( Débora Acácio 28/03/2012)

Mais uma vez o amor em mim
Se faz esperar
Sem a agonia de antes.
Mais uma vez eu aprendo
Que o essencial de amar
Está mais em saber amar, que ser amado

Mais uma vez o sorriso
Aponta em meu horizonte
Mas, os olhos que me fitam
Não estão mais tão distantes
São os meus no meu reflexo
Diante do espelho da minha vida

Mais uma vez
Aprendo a esperar sempre de mim
O que antes esperava ou desejava de ti
Mandarei sim
Noticias de lá do meu lugar
Pois mais uma vez
Aprendo como li um poeta dissertar
O essencial é invisível aos olhos





quarta-feira, 28 de março de 2012

MAMARAZZI WEEK - segunda + Terça (Março 2012)

Eu e mainhaaaaaaa rsrsrs

Eu e meu filhão...... meu gatão !!!!! rsrsrs

Bjs e até a próxima
Debby :)

O Mestre e o Guardião


Quem me mandou esse texto foi a Déa uma colega de trabalho gente boa mesmo.
E vale a pena não só a leitura mas  a reflexão e acima de tudo colocá-lo em prática.
Num mosteiro, havia o Grande Mestre e o Guardião. 
Certo dia, o Guardião morreu e foi preciso substituí-lo. 
O Grande Mestre, então, reuniu todos os irmãos para fazerem a nova indicação. Assumiria o posto, o monge que conseguisse resolver primeiro o problema a ser apresentado naquele momento.              
Então o Grande Mestre colocou um banquinho no centro da sala e, em cima, um vaso de porcelana, raríssimo, com uma belíssima rosa a enfeitá-lo. Disse apenas: aqui está o problema. Todos ficaram olhando a cena. O vaso  lindíssimo, de valor extraordinário, a flor maravilhosa no centro! O que representavam, o que fazer? Qual será o enigma?              Nesse momento, um dos discípulos sacou a espada, olhou o mestre, os  companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e destruiu tudo num só golpe.              
Tão logo o discípulo retornou ao seu lugar, o Grande mestre falou: Você é o novo guardião... Não importa que o problema seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado. Um problema é um problema, mesmo que seja uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que acabou.              
Se o amor acabou, por mais lindo que tenha sido, se não tem mais espaço,  precisa ser eliminado. A indecisão é a própria sustentação do problema. Quando decidimos o que está pendente, acabou-se o problema. É preciso pouco para que isto aconteça. Basta que se recorde do passado com um filtro mental, onde apenas são eliminadas as imagens boas. É como se a luz da memória escondesse, tão somente, o belo que existiu na relação e deixasse evidente que esse aspecto não existe mais. A verdade do passado, com suas angústias pelo futuro, a insegurança que foi vivida, a amargura, a  mentira, a indiferença e a exploração devem ser motivos suficientes para que a separação não doa tanto. Mas normalmente apaga-se o mal, como se nada disso houvesse existido. E se fica numa reserva inesgotável de aflição por ter  perdido o ser amado. 
Para se viver um grande amor, é importante perceber que problemas surgirão e que ficar dando desculpas não irá ajudar,  porque uma das piores maneiras de se tratar um problema é ficar arrumando justificativas da sua existência, ao invés de enfrentá-lo, assumi-lo e resolvê-lo, seguindo em frente em busca do novo, em busca da felicidade. 

E tô chegando com o Mamarazzi Week dessa semana..... não sabe o que é ?
Clica na foto abaixo e vai lá... você vai se amarrar..


Bjs e até a próxima.
Debby :)


Divagando

terça-feira, 27 de março de 2012

Mais uma vez...


Mais uma vez a insônia em mim se fez.
E agorinha vendo um post das divas do divã rsrss lendo sobre o drumond  e que texto fantástico e que aqui só vou colocar o que mais futucou aqui dentro de meus cantinhos...
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...Carlos Drummond de Andrade


Então fiquei aqui com meus botões e nas minhas projeções e consequentemente em meus desencantos de amor  é    de sen can tos.
É quando você se pega chorando, sofrendo por alguém que de alguma forma da sua vida, da sua rotina, do seu dia a dia partiu. E com ele(a) naquele instante de profundo egoismo onde sempre deixamos a razão de lado, onde não ouvimos os conselhos de todos os lados. Onde a cegueira do querer viver o fruto de nossas projeções tenta em vão transformar um sonho, uma linda e maravilhosa ilusão em realidade.
Onde queremos a toda prova, a todo custo não pensar no depois e só queremos desfrutar do hoje, do agora e deixamos estacionados num presente um tanto ausente nossas ponderações, nossas intuições.. as palavras ocultas que ecoam de nossos corações.
É quando queremos de verdade acreditar que é para sempre, é quando tentamos empurrar uma equação sem solução com a barriga e ludibriar os números da lógica da vida para uma solução exata... e depois ?
No desgaste da própria intenção caimos em pranto no diluvio da desilusão.
É quando o sono não chega e a certeza de provável fim se acomoda gradativamente em nossas emoções. 

Acho que já disse isso por aqui tudo em nossas vidas deveriam ser eternos começos, todo encantamento, a magia, a devoção, a arrumação dentro e fora de nosso intimo.. os barulhinhos todos bons por mais desastroso que seja o fim desse começo.
É porque com o tempo agente aprende que todo ciclo tem começo, meio e fim.
E assim mais uma vez o desencanto chega  e com ele o egoismo lá de cima se apoderosa e acorda o gigante adormecido... o sofrimento... mas sofremos porque mesmo ??? Como o Drummond aqui diria , sofremos não poque vamos deixar de sentir as boas emoções, as boas sensações que aquele < e algumas vezes só aquele > olhar nos provocava, o tesão que aquele toque na pele aflorava, os arrepios que aquela voz causavam... o terremoto em nosso estomago que aquele beijo provocava e aquela sensação de eterno que só aquele abraço nos deixava sentir... não não sofremos por isso... sofremos porque criamos expectativas várias de todas as formas e tamanhos.
Desencantamos porque sonhamos e nem tudo que sonhamos pode ser tangivel... e acima de tudo perfeito.
Mas tem desencanto de amor que despedaça o coração aos poucos.. mas um despedaçar salutar , esse que é filho da renuncia.. que é quando sabemos que muito, muito amamos mas é melhor parar , deixar ali ... a continuar.
É melhor parar porque como estava não dava para continuar e a distância principalmente a fisica é o melhor lugar para nossa emoção escapar, nosso querer não ter.
Mas a imagem vem na bagagem da saudade, a sensação do colo, do beijo, do abraço acordam nossa pele num piscar de olhos, ahhh e o amor.. se faz cada dia mais presente ainda que o bem querer esteja para lá de ausente... amadurece junto não só com o corpo mas principalmente a mente... e quando essa renuncia te traz lágrimas ao ver o fruto desse amor crescer , sorrir, dormir e acordar a cada dia.
Você aprende no seu desencanto que é muito, muito bom amar sem nada cobrar e muito menos esperar...e quando desencantar já que aqui somos muito humanos em lágrimas ... ao criador agradecer por tamanha emoção em sua vida em algum momento acontecer..
Ai ai... melhor parar né ??? rsrs
E esse é mais um ensaio para a segunda fase da blogagem coletiva amor aos pedaços...

Se você ainda não conhece clica na imagem o dá uma conferida..





 Bjs no coração e até a próxima
Debby :)


segunda-feira, 26 de março de 2012

Bom dia.... para nós.


Estava vendo as novidades na minha página do face, quando vi esse post da Silvana Cervantes... nem lembro quando conheci a Sil, eu acho que foi em 2003 em algum grupo que eu participava, já fizemos vários duetos e ela me chamou nesta mesma época para entrar no grupo virtual dela.. o Sempre Sensual.
Bem falar na Sil e falar em Juizo é sinal de que tem alguma coisa errada, eles não combinam mesmo. rsrsrrs
Acho que é por isso que agente se dá tão bem, temos isso em comum !!! rsrsrsr
Simmm o post dizia algo mais ou menos assim. :)

BOM DIA COM ESTA LEMBRANÇA DO AMIGO PORTUGUÊS, CORREIA DE MATOS... OBRIGADA CORREIA!

POETA

Silvana Cervantes

Certo dia,perguntou-me o poeta amargurado:


_ Criança, de quem falo eu?

Acaso do sol que evapora a água e faz chover, ou da chuva, que faz tudo renascer?

A quem respondi sorrindo:

_ Poeta, amigo!

És tão sábio, tudo podes escrever...

Pergunto-te:

_ Acaso, um é mais importante que o outro?

Não nasce o sol todos os dias, para todos?

E não vem a chuva tudo refrescar?

Cada coisa a seu tempo...

A real importância, está na sensibilidade

dos corações que enxergam o mundo.

E nisto caro amigo, és mestre!

Não lave os olhos para que enxergues melhor...

Limpe antes a alma de toda soberba,

pois,é na simplicidade que se encontram as melhores respostas!

A essência está em saber, que nada somos, se não hover alguém para receber.

Bjs e até a próxima
Debby :) 






Pesentinho da Outra Silll a Silvia Filipo.. essa é outra artista demão cheia.
Bjs Sil
Debby :)

sexta-feira, 23 de março de 2012

No outro dia...


Hoje acordei novamente com vontade de amanhecer em abrolhos !! Acho que já comentei por aqui que, sempre que estou assim triste, muito triste tenho uma vontade imensa de ouvir barulhinho de onda, sentir o vento nos cabelos  e me imagino descalça vendo esses pássaros voando....
Só não me pergunte porque mas sempre me coloco num lugar assim quando estou triste ou com medo.

Mas independente de qualquer coisa é na hora da morte , quando agente sente que perdeu um carinho, um abraço ou um colo... que percebemos por frações de segundos o quanto nos atentamos a coisas pequenas, o quanto nos aborrecemos por pessoas e problemas pequenos...
Sim porque diante de um leito de morte tudo, absolutamente tudo de material perde  a importância e principalmente o valor.
O passado e o futuro deixam de existir porque nossa atenção, nosso desejo estão focados no milagre do tempo presente, do hoje, do aqui e do agora. Eu não desejei que o futuro chegasse, que o sol nascesse, que o outro dia acontecesse.

É quando você tentar de uma forma absurda e quase louca se colocar no lugar daquela pessoa que está indo embora de alguma forma.
E é neste momento que a dor te acorda, te dá aquele choque que sacode a sua alma e te diz...ISSO É EGOISMO!!

E numa contrandição intima imensa, com o coração aos pedaços você se sente o ser mais sozinho do mundo e de repente você percebe que é preciso continuar, que é preciso no outro dia levantar a cabeça e respirar.
Esses dias estão sendo muito dificéis para mim porque a minha madrinha ... era a minha madrinha, minha tia e foi uma mãe em alguns momentos da minha vida.
Porque ela lutou comigo, chegou junto quando o meu amor era absurdo, visceral e fez de um tudo para ele estar comigo.
Ela sorriu comigo, via o brilho em seus olhos quando eu conseguia algo que queria, e sempre que ligava para ela no notal, que a abraçava  em épocas assim eu sentia.
O gosto de suas lágrimas junto as minhas.
Ela chorou  junto quando meu mundo ruiu e de mim este amor partiu...


Mas porque será que só lembramos positvamente de alguém nos minimos detalhes da sua imperfeição quando a morte acompanha esta reflexão ?

Porque será que lembramos que estamos perdendo alguma coisa quando deixamos a distância, o próprio descaso tomar o lugar da atenção ou da afeição ?? e a morte acorda a carência que nos bate como desculpa para essa mesma atenção e afeição.


Porque será que não conseguimos o outro valorizar quando está vivo, ao nosso lado ou não, mas simplesmente vivo ???

Porque será que temos primeiramente o lado mau enxergar e depois julgar ??


Porque será que esquecemos que somos seres distintos, humanos e principalmente errantes TAMBÉM ??

Porque a morte tem que vir abrir nossos olhos para que possamos < ou não > enxergar as belezas da vida e do outro com mais simplicidade, humildade, perdão e, acima de tudo, amor ? 


Bjs e até a próxima
Debby :)