Clinica Odontológica Silvânia Rocha

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terça-feira, 19 de agosto de 2014

Meu filho e a tecnologia


Tudo começou com João (4 anos de idade) me pedindo o celular emprestado para jogar. Essa "febre" dele começou durante as nossas férias agora em julho. Um dos primeiros sintomas que percebi foi a perda do interesse pelo seu melhor amigo, o bonequinho wood, e pelos desenhos animados que ele adorava até então. Percebi também que ele citava nomes de alguns coleguinhas que levavam joguinhos eletrônicos e celulares para a escola.
É notório e qualquer mãe e pai atentos ao crescimento da sua prole, percebe que essa nova geração é muito diferente da minha e da sua.
Emprestei por algumas horas inicialmente e notei "abismada" literalmente o quanto ele se "virava" no meu celular.

João está no ciclo III e está aprendendo a ler e escrever agora, mas sabia entrar no ícone da "play store" e baixar o jogo que ele queria, claro que ele dizia - mamãe pesquisa para mim transformers ? kkk eu pesquisava e ele fazia o resto. E a mamãe pasma!!!

O começo do problema
Durante essas duas semanas comecei a notar o João mais nervoso, irritado, perdendo a paciência fácil... e o pior não se conformava em ouvir não.. quando eu não podia dar o celular a ele.


Dai comecei uma série de buscas, comecei a ler arquivos, porque de repente eu poderia estar me tornando uma mãe má, a partir do momento que via no play do prédio, na rua, na família, na escolinha crianças da mesma idade com seus eletrônicos em mãos.
Confesso que estava pensando mesmo em dar um tablet pro João... mas a reação dele a cada não, a cada ligação que eu recebia do celular e o nervoso dele quando o mesmo descarregava me deixou muito preocupada. Tá você pode me dizer é só impor limites, fazer combinados e impor a regras para ele poder usar o "brinquedo" dele... é fácil né ??
Não!
Difícil a partir do momento que ele fora desse contexto familiar de regras e limites se depara com um mundo lá fora com crianças e mais crianças usando ilimitadamente esses recursos.
E alguns sites me ajudaram e muito como esses aqui:

· Fique atento ao uso que ele faz do celular e imponha limites para isso. Quase nove (88%) em cada dez crianças que têm telefone móvel usam o aparelho para brincar com os joguinhos e 60% delas, para ouvir música. Determine em que momento e por quanto tempo seu filho pode se dedicar a tais atividades
· A maioria das escolas não permite o uso do aparelho dentro da sala de aula, claro. Avalie se é mesmo necessário permitir que ele carregue mais esse peso na mochila. Caso seja, oriente-o para que só faça e atenda chamadas no intervalo ou no horário da saída.
· O celular pode prejudicar a saúde do seu filho. Dores na nuca, nos olhos e nos polegares, assim como desconfortos musculares, podem ser sinais de excesso de uso dos aparelhos.
Fontes: Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação e psicólogas Andréa Jotta, Ceres Araújo e Stela Piconez.
Fonte: AQUI
Então decidi a não comprar o tablet para ele ( e sem culpa). E para diminuir a ansiedade dele com o meu celular porque ele vê o mundo dele lá fora se entupindo com esses jogos e a maioria em aparelhos celulares. Eu combinei que só "emprestaria" meu celular a ele nos finais de semana. E ainda assim se chorar, quando entrar alguma ligação ou quando o aparelho descarregar só pega no final de semana seguinte.

mas estimulo outras atividades, assistimos juntos os desenhos animados que ele gosta... brinco de pintar ou qualquer outra atividade que ele adora. Incentivo a brincar com os outros tipos de brinquedo.

Um time de especialistas ouvidos por VEJA mostra que os perigos vão de problemas auditivos ao contato com adultos mal-intencionados.

Outro coisa que me chamou a atenção, ele deixava de se alimentar para ficar jogando.
No blog "antes que eles cresçam"  vamos encontrar 10 razões para proibir o uso de aparelhos eletrônicos para crianças.


Bjs e até a próxima
Debby :)