Então!
Depois da pausa para digerir toda a novidade, a solitude, o vazio, a saudade de uma mudança de cidade.
Agora é hora de respirar para digerir o que está por vir.
Estou tendo dificuldade com a adaptação de João, meu caçula na escola nova.
E acreditem a gente pensa que é criança, que isso é no começo, vai passar. Digo a você que é mãe, que é pai, que é responsável por uma criança, um jovem . NÃO É ASSIM NÃO!!!
Eles sentem saudades sim, eles ficam tristes, eles estranham não só a nova tia e os novos coleguinhas, mas todo o mundo ao redor deles.
Eles sentem saudades sim, eles ficam tristes, eles estranham não só a nova tia e os novos coleguinhas, mas todo o mundo ao redor deles.
O ideal é conversar com eles desde antes do primeiro contato com a escola, levar antes para visitar, mostrar a salinha.
Infelizmente não tive essa oportunidade com o João. O primeiro dia eu levei um tempo conversando com ele, olhando nos olhos.
Pausa
Quando for conversar algo sério com seus filhos menores, ajoelhem-se, fiquem da altura deles e olhe dentro dos olhos deles. Eles precisam sentir segurança naquilo que você está falando.
Fim de pausa
E disse que a mamãe ia pro trabalho e que ele iria ficar com a Tia Tal e mostrei a salinha dele, os amiguinhos dele.
E deixei meu filho nos braços da tia chorando.... de soluçar.
Eu não queria sair do lado dele mas precisava ir pro trabalho.
Sai com lágrimas nos olhos o corpo, a idade o bom senso me pediam para não chorar ali naquela rua mas minha alma já estava em prantos.
E me perguntei até que ponto alguns sacrificios são válidos.
Mas sabia que ele ainda estava com os 45 dias longe de mim em sua cabecinha.
Quando voltei a noite ( ele está no integral = Manhã + tarde ) nossa! Os olhinhos dele brilhavam e ao mesmo tempo gritavam a alegria daquele instante.
Quando você disser ao seu filho, eu vou mas volto. Volte!
Mas volte mesmo porque ele vai acreditar em você com a vida dele.
Uma semana de aula e João ainda chora um pouco quando por algum motivo deixo ele na escola. Mas faço questão de acompanhar os dois até o quarteirão perto da escola, porque muito perto do portão sei que é prejudicial para ele e para mim também.
Chegando em casa esqueça o trabalho, as chateações, os problemas (quando for possível, claro !! kkk ) e entre no mundo do seu pequeno.
Procure saber como foi a escola, se ele gostou disso, se gostou daquilo, qual a atividade que ele fez e qual ele mais gostou. Demonstre alegria, que legal.... Mostre que você também está feliz.
Com o Tiago o problema é um pouco mais fácil de lidar.. porque ele sente falta dos amigos que deixou em Salvador, da galera da escola. E eu sei o quanto esse processo de adaptação é dificil.
Mas conversando a gente sempre se entende.
Estou conversando sempre, procurando saber se ele tem noticias de fulano, de cicrano. Postando no face dele, curtindo, compartilhando.
Mas sei que o intervalo entre a semente e a flor chama-se paciência.
E estar frequentando a comunidade da igreja anglicana PAES, me ajudou muito assim que cheguei lembram ??? continua ajudando agora a minha familia que está completa.
Tudo bem que as vezes tenho a impressão de que posso morar anos aqui mas sempre que lembrar de meus pais, irmãos e amigos meu coração vai chacoalhar.
Beijos e até o próximo post.
Debby :)
Debby, você está lidando bem com a situação e isso também é importante. Seus filhos não podem sentir em você qualquer insegurança com relação ao futuro escolar deles. Trate com mais naturalidade, afinal, isso acontece com muitas crianças - primeiro temos que refazer o nosso pensamento para depois colocá-lo em prática com os filhos. Não adianta afirmar qualquer coisa se o nosso pensamento é outro. As nossas atitudes podem nos trair e eles percebem.
ResponderExcluirDiga para o pequenino que ele não perdeu os amiguinhos antigos, que vai ganhar mais amiguinhos e quando voltar à Salvador, terá muitas novidades para contar para todo mundo.
Eu tive uma colega de escola que nao se adaptava e teve que ser levada a um psicólogo. Ela realmente chorava aos prantos durante todo o período da aula, interferindo na rotina de todo mundo. Sei também que na maioria das vezes, a mãe vira as costas e a criança fica feliz e saltitante. Eles também gostam de fazer um draminha pra gente :)
Debby, faz pouco tempo... ainda em fase de adaptação. Daqui um mês tudo estará normal!
Beijus,