Eu te amo não diz tudo
Quando tudo já está no automático em nossas vidas...
Quando a correria já tomou conta... quando qualquer coisa se torna mas importante e prazerosa do que estar nos braços do nosso "amado".
Quando sair mais tarde do trabalho já é default!!!
Quando aquele selinho perdeu o encanto do começo..
Quando o toque perdeu o tato e virou o alivio mais que imediato e voltamos a era dos primatas...
E não mais fazemos amor... fazemos sexo por pura compulsão e satisfação da carne
Mas continuamos,,,, insistimos em dizer... em pronunciar "eu te amo!"
Para convencer talvez a nós mesmos de que realmente existe algo mais de sentimento mais que o amor....esse já pegou o banquinho e saiu de mansinho que agente nem notou..
Ou melhor percebemos sim... mas deixamos ele ir!
Deixamos ele ir quando gritamos com o outro ao invés simplesmente de deixar ele desabafar.. a revolta dele também!!!
Deixamos ele ir quando não deixamos ele, o amor nos amar...
Quando deixamos ele escapar entre nossos dedos..
É amor é pitoresco... é criativo...e quando tentamos controlar ele como tentamos em vão controlar o outro... Ele se manda!!! Literalmente!
Eu te amo não diz tudo !
Quando o seu cinema fica totalmente mudo!
Quando você se percebe como personagem de um monologo vão e totalmente vazio...
São dois mas na verdade é um só, e cada um para seu lado... e no final do dia e da noite
cada um diz eu te amo ! e está tudo bem !!
Não... sinceramente não está nada bem não.
É muito mais sincero... honesto fazer por meio de gestos...
E esse é mais um ensaio da blogagem coletiva amor aos pedaços...
E esse filme em especial é o filme da minha vida .. este e simplesmente amor...
Pois foi com esses dois filmes que eu vivi os dois lados da mesma moeda... um pedaço do meu desencanto de amor é uma outra história.
Bjs e até a próxima
Debby :)
“Nos quarenta anos em que peregrinou pelo deserto, o povo de Israel, segundo conta a estória, foi alimentado por um alimento que caía dos céus durante a noite. As pessoas tinham permissão para colher desse alimento, o maná, na medida de suas necessidades. Só para o dia. Alguns, com medo de que o maná não caísse no dia seguinte, colheram em dobro, por via das dúvidas…Mas quando foram comer o maná poupado, viram que ele estava apodrecido, cheio de bichos.
Talvez isso queira dizer que a vida há de ser colhida diariamente. Quem deseja economizar o hoje para o amanhã fica com a vida apodrecida nas mãos.”
Rubem Alves, escritor.